quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Catarse

A ideia do catarse surgiu em um momento de desencontro entre mim e minhas vontades. Aqui poderei libertar-me através das palavras, e talvez servirá de ajuda para que nós (eu e as vontades) nos entendamos de uma vez por todas. Se você às vezes – ou sempre – se sente perdido, confuso, sente-se, acomode-se e tome uma dose de catarse conosco.

A partir de hoje esse blog será referido como “o catarse” e explico: não é uma tentativa de superlativação, afinal, esse não é o blog entre os blogs. Para mim ele é o catarse – o amigo catarse da adesso in poi.

Devo adverti-los que adoro a sonoridade da oralidade na escrita. Portanto, se alguém quiser caçar erros gramaticais, venha! Contudo, lembre-se que aqui a voz do coração tem um timbre mais forte que a da razão, e que aquela desconhece as regras e leis que esta insiste em lembrar.

Vocês notarão que alguns (muitos) poemas estão sem título, pois quando se trata de intitular meus devaneios, simples-puramente...me perco.

Era uma rosa
Pétala por pétala
Aveludada, misteriosa
Transformava-se.
Era uma rosa
de cravos lânguidos
Não queria mais ser
rosa desconfigurada.
Não pertencia, lacônica afirmava.
Despedaçou-se, enfim.
Não era mais rosa, não era mais.
Não quero mais a rosa em mim.
Não era mais...a rosa.

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