Estou perdidamente apaixonada por você. Soa meio estranho, eu sei. Mas o que posso fazer?! Tá, eu canso de falar que o romantismo não está com nada. Mas é aquele negócio de cuspir para o alto e cair na testa.
E você me entende demais. Suas verdades são ásperas, mas são as verdades que não encontro em mim. Ou melhor, passei a encontrar após ter te conhecido.
Só tenho uma coisa a dizer: obrigada.
Passei a me conhecer quando te conheci. Espero que muitos tenham o prazer de sentir a mesma coisa.
Às vezes fico imaginando o que você responderia se eu tivesse te enviado uma carta com esses dizeres. Bom, vou arriscar:
"Cara leitora, não penso que meus textos ajudem-na a descobrir suas verdades. Essas são minhas e pronto. Bom, não leia tudo o que eu escrevo porque muitas vezes sou áspera e não quero que você receba minha aspereza.
Atenciosamente,
Clarice Lispector."
Voilá!
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